Sr. Oliveira- Uma Senhora, estar assim a expor-se, não tem vergonha?
Cê- De Amar, Sr. Oliveira, quer que me sinta envergonhada por amar?
Sr. Oliveira- De expor aos olhos do mundo os seus sentimentos, minha filha, de expor aos olhos do mundo os seus sentimentos…
Cê- Viu “A insustentável leveza do ser”?
Sr. Oliveira- Estou hospedado lá em baixo, não percebo porquê, um erro de protocolo, e não tenho televisão no quarto…mas vi no cinema…uma pouca vergonha…
Cê- Como consegue ser tão…
Sr. Oliveira- Cuidado com a escolha das palavras, minha filha, cuidado…
Cê- Não gosto de si!
Sr. Oliveira- Minha filha, ainda estás a tempo de ser salva…porque não casas com alguém que esteja bem na vida, que seja um bom pai de família, honesto, que vá à missa todos os domingos…amar um desconhecido…no fundo um desconhecido…
Cê- “Vá à …”, viu esse filme, Sr. Oliveira? Serei Amante toda a vida, por amar, algo que não sabe o que é!
Sr. Oliveira- Que Deus tenha piedade de ti…
Cê- O Amor é revolucionário!
Sr. Oliveira- É isso que me consome, de facto o amor dá cabo de qualquer lei…A Senhora precisa é de entrar para um convento…
Cê- O caraças, Sr. Oliveira, só se for para fugir…
"HOMME LIBRE. TOUJOURS TU CHÉRIRAS LA MER"
Jan 27, 2008
Posted by cat at 11:36 AM
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