Enquanto misturo jazz com fado numa sonoridade estranha mas que me permite manter o centro de gravidade em Lisboa penso numa pessoa de quem gosto muito e que costuma dizer saudades, do futuro, do futuro, do futuro, contrariando, e bem, a melancolia, a nostalgia, a tristeza de baba e ranho que nos invade cada vez que pensamos que ainda não fomos capazes de voltar a fazer com contemporaneidade as malvadezes dignas de um Afonso de Albuquerque, inspiradas na “Paixão de Cristo”, filme a não rever, sobretudo.
De repente fugimos. Do tempo. De alguém. De nós próprios. Dos nossos medos. Quando fugimos queremos estar sozinhos? Não necessariamente. Mas só aprendemos a fugir. Não aprendemos a dizer que não queremos estar sozinhos.
Dói. Aqui. Dói.
"HOMME LIBRE. TOUJOURS TU CHÉRIRAS LA MER"
Apr 12, 2007
Dói. Aqui. Dói
Posted by cat at 1:24 PM
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